quarta-feira, 23 de abril de 2008

Comédia dos erros

Abro os olhos e vejo o escuro
Imagino você perto de mim
E eu longe, longe , longe de tudo
Essa dôr que não doi, mora dentro de mim
Conrompe, destrói e fascina
O que você fez meu coração aceitar
Com esse seu jeitinho de menina carente
De quem aceita tudo entre quatro paredes
Você me provoca um desejo insuportável
De te ter em meus braços
Mas há insegurança e medo
Quando você não está do meu lado
Imagino você perto de mim
E eu longe, longe, longe de tudo
Teu corpo é meu pecado e meu perdão
Eu tenho desejos impuros quando sonho acordado
E você sabe de tudo que estou pensando
Quando estou com os olhos fechados
Eu abro os olhos e vejo o escuro
Imagino você perto de mim
E eu longe, longe, longe de tudo.

A leitura visual

Em uma das aulas da professora Débora Adriano, do curso de Biblioteconomia da UFC, a tarefa de cada aluno era escolher uma imagem qualquer e fazer uma leitura visual. Eu escolhi a imagem de um violão, que fazia parte de um anúncio cultural, porque o violão é um dos estrumentos que mais gosto e que sempre me traz trangüilidade nos momentos em que estou agitado, ou melhor, estressado.
Tocar uma canção, que gosto, é elevar meu espírito a mais pura sensibilidade humana-cultural dos sentimentos que poucos consequem perceber; é aproximar meu mundo do mundo da paz e ver que a vida tem muito mais do que esperamos, quando já estamos esperando demais. A música é algo trangüilizador e saudável. Pode influênciar e unir as mais diferentes nações. Permite conhecer as mais diversas culturas e arrancar os mais diversos sentimentos, escondidos por trás de cada indivíduo. Enfim, o violão representa, para mim, um amigão de todas as horas, um trangüilizador dos momentos agitados e uma paz rica de conhecimentos.

William Shakespeaere/ Pensamentos

Gostei deses pensamentos de Shakespaere, pois para mim, significa um aprendizado constante e, ao mesmo tempo, uma maneira de entender e atender as pessoas com mais brandura, respeito e amor.

"Eu aprendi...
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi...
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi...
...que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi...
...que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi...
...que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi...
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer".

William Shakespear
  • Na coleção de 1595 pessoas

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A importância da leitura

O que instiga as pessoas, ou melhor, crianças, jovens, adultos e idosos a ler? Se fôssemos perguntar a cada um deles, certamente, todos teriam uma resposta diferente. A leitura é a chave que abre as portas do conhecimento e, ao mesmo tempo, aproxima o leitor do mundo, tornando-o um ser crítico e conhecedor dos seus direitos e deveres, respeitoso com sua cultura e com a cultura de outros povos.
Ler é viajar nos pensamentos de outras pessoas em épocas passadas, é libertar-se de si mesmo e passar a se conhecer melhor, é olhar do alto da montanha e não ter medo de cair. A leitura quebra as algemas da ingnorançia e liberta o indivíduo dando-lhe melhores dias.
A leitura demorou um pouco a fazer parte da minha vida. nasci em um lugar desprivilegiado de leitura e aos cinco anos já comecei a trabalhar; meus pais não tinham condiçoes de comprar livros e nem entendiam a importância da leitura, pois na infância e na adolescência deles o muito que estudaram foi o bastante, apenas, para aprenderem a ler.
O tempo passou e o vai-e-vém da vida, proporcionou-me ir além de meus pais, em relação a leitura, e entender a importância da mesma na minha vida. Eu não os culpo, pois o que eles(pais) mais queriam(e querem) eram nos dá uma boa educação, tanto familiar quanto intelectual, mas as condições financeiras da época não eram favoráveis. Hoje a leitura faz parte da minha vida e já não consigo vê-me sem esse bem, tão individual e tão poderoso, distante de mim.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Carlos Coelho/Perdidos e Ausentes

O que te faltaaaa? Não sei o quêêêê.
O que sinto faltaaaa? Não sei de quêêêê.
Preciso acreditar que ainda sou capaz de te dizer
Te amo, algumas vezes mais
Mas já não sou como antes
Já não tolero ser niguém
Com toda essa impaciência
Que às vezes me faz mal
E outras vezes me faz bem
E eu ainda lembro de você!
Não me entendo, naõ me conheço
Antes eu pensava que gostava de você
E o que eu disse antes
Não quero mais dizer
Minha sombra, minha única companhia
Às vezes me diz está comedo da luz do dia
Uma noite escura, um canto vazio
Por alguns segundos queremos fugir
Dos problemas desse mundo
E eu ainda lembro de você!
Não me entenda mal
Talvez eu não possa te fazer bem
Já não sou como antes
Já não tolero ser niguém
Com toda essa impaciência
Que às vezes me faz mal
E outras vezes me faz bem
Antes eu pensava que não gostava de você
E que eu disse antes
Não quero mais dizer
E eu ainda lembro de você!

Carlos Coelho/Contação de História/ À luz do filme Tomates Verdes Fritos

Quem nunca ouviu alquém contar uma história? Quem nunca contou uma história? Não há segredos para contações de histórias e, sim, experiência de vida. É o passado vivido pelas pessoas que, habilitam-as a contar uma história.
Contar histórias proporcionam às pessoas expressarem seus sentimentos, relembrar lembranças vividas como, momentos alegres, tristes, aventuras, medos, coragem, amigos, amores, diversão e outros. Um bom contador de história sensibiliza o ouvinte, transforma sua imaginação ao ponto deste se colocar e se transportar para um mundo imaginário daquele.
Contar história aproximam as pessoas, identificam-as e mostram a personalidade e o caráter de cada uma. É através da contação de historia que muitas pessoas desabafam sentimentos ocultos; às vezes sentimentos bons, alegres, às vezes sentimentos tristes, dramáticos. Relembrar o passado, através de contação de histórias, é o ponto de partida para muitas pessoas sequirem em frente e refletirem sobre si mesmas, sobre suas vidas e entenderem o seu passado, presente e futura. É quiar-se por uma linha imaginária e refletir sempre que se afastarem dessa linha.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Biblioteca Governador Menezes Pimentel

A primeira idéia dirigida à fundação de uma biblioteca no Estado do Ceará, deu-se em 1848. Mas só foi possível em 25 de março de 1867, ou seja, após 57 anos da fundação da Biblioteca Nacional. Batizada com o nome de Biblioteca Provincial do Ceará, ficava na praça Marquês de Herval (atual praça José de Alencar), em um prédio destinado a escola pedagógica.
Seu acervo inicial era de 1.730 volumes, sendo 614 volumes comprados pelo Governo e 1.116 volumes recebidos de doações. Em 1975 instalou-se na sua sede atual na AV. Presidente Castelo Branco, 255; ao lado do Dragão do Mar, com o nome Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. Seu acervo atual é de aproximadamente 100 mil títulos e cerca de 10 mil pessoas visitam-a mensalmente.
A Biblioteca Pública estrutura-se em um prédio de quatro andares e, divide-se em vários setores; entre esses setores está o setor Braile, setor de Referência, setor do Ceará, setor Infantil, setor de perióticos, setor Microfilmagem, setor de obras Raras, setor de Iconografia, setor Laboratório, setor de Obras Gerais e outros. Essa Biblioteca também desenvolve trabalhos comunitários, levando lazer e conhecimento às comunidades mais pobres do Município de Fortaleza.

A Biblioteconomia no Brasil

Em novembro de 1807, o Príncipe Regente Dom João, a Rainha Dona Maria I, toda a família real e grande parte da corte, diante da invasão de Portugal pelas tropas francesas, deixaram Lisboa com destino ao Brasil, trazendo consigo todo o acervo da Livraria Real, com cerca de 60.000 peças, entre livros, manuscritos, estampas, mapas, moedas e medalhas. Em 29 de outubro de 1810 a Biblioteca Nacional foi estabelecida no Rio de Janeiro com influência francesa. Inicialmente a consulta era permitida apenas a estudiosos, mediante consentimento régio. Somente em 1814 seu acervo foi franqueado ao público em geral.

Em 1879, deu-se a criação da Biblioteconomia no Brasil; em 1911 a criação do primeiro curso de Biblioteconomia. Em 1929 a influência francesa é substituída pela influência americana. No ano de 1962 é criada a lei 4084, que estabelece o curso de Biblioteconomia a nível superior e dispondo de 149 artigos regulamentares. Por fim, em 1963 é criado o código de ética do Bibliotecário. De forma reduzida, deixo para você leitor, um pouco da história dos percursos biblioteconômicos no Brasil entre os anos de 1807 à 1963.